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Igrejas, Capelas e Santuários
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Capela da Nossa Senhora da Luz
A Capela da Légua tem como orago Nossa Senhora da Luz. Moderna, datada de 1866 na empena recortada e de 1937 na torrezinha que se encosta à direita, foi restaurada em 1967. No seu interior podem-se observar as imagens de Nossa Senhora da Luz e Santo António. A escultura de Santo António, pequena e corrente, de barro e de tipo setecentista, é uma peça de grande valor patrimonial. As tradições da Légua tem a ver com as características sociológicas do lugar, com forte ligação ao religioso, onde predomina a realização do Cortejo Anual das Pastoras como forma de consagrar os habitantes dos lugares da Légua e da Presa em torno da Capela da Nossa senhora da Luz, sendo leiloadas as oferendas para efeitos dos benefícios do local religioso.
Nossa Senhora da Luz, padroeira da Légua, tem a sua festa no terceiro domingo de setembro, momento de inegável referência religiosa do povo desta comunidade, como se observa nas ruas plenas de pessoas que participam e presenciam a procissão, digno ato público de Fé. -
Capela da Nossa Senhora da Penha da França - Vista Alegre
A Capela da Vista Alegre e o Túmulo de D. Manuel de Moura Manuel encontram-se classificados como Monumento Nacional (Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136, de 23-06-1910).
É uma capela que data dos finais do século XVII. Tudo o que ali há é obra do bispo D. Manuel de Moura Manuel, executado em sua vida, com exceção de duas torres da capela que foram levantadas pelo fundador fábrica, José Ferreira Pinto Basto, quase dois séculos depois, ainda que de acordo com o projeto inicial.
É um templo muito perfeito. Tem só três altares (ou três Capelas), sendo que o principal é dedicado à Sr.ª da Penha de França, e os seus colaterais são dedicados ao Mistério da Conceição e ao Mistério e Título do Rosário. O interior é de uma só nave, que cobre também o coro alto, terminando com uma capela na cabeceira. A abóbada de berço tem como decoração uma árvore de Jessé. Encerra a cabeceira um belíssimo altar assente numa plataforma ligeiramente mais elevada que o solo. O enquadramento é de mármore com embutidos, as talhas são de madeira domada, seguindo o estilo barroco. Nas paredes laterais do templo há outros dois altares de talha dourada, de bom traçado e execução, também seguindo o estilo barroco. Toda esta capela é ricamente ornada. É tudo obra de jaspes embutidos e revestidos e o arco da tribuna é de colunas de talha muito volante e perfeita.
Em termos de escultura, nas três capelas laterais vêem-se imagens perfeitíssimas. A Sr.ª da Penha de França está colocada numa rica tribuna na capela-mor, dentro de uma charola, feita à perfeição daquela em que está a Sr.ª da Penha de França de Lisboa. Debaixo da charola fica um grande vão que faz vista ao altar-mor onde se pode ver um presépio, representando o nascimento do Menino Jesus. Sobre o arco da capela-mor vê-se num nicho a imagem de Cristo ressuscitado.
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Capela de Nossa Senhora dos Navegantes
No Forte da Barra, freguesia da Gafanha da Nazaré, começou a ser construída em 3 de dezembro de 1863 a capela da Nossa Senhora dos Navegantes, sob a direção do exímio engenheiro Silvério Pereira, a expensas dos pilotos da Barra.
Localizada num local nobre do Município de Ílhavo - o Forte da Barra, é um convite aberto a um belo passeio. Há um interesse invulgar nesta capela e suas paredes ameadas e a ombreira principal, de pedra ançã lavrada em espiral, com arco em ogiva. Celebra-se a sua festa no terceiro fim-de-semana de setembro, com enorme concorrência de forasteiros da região, e não só.
Outras informações acerca da celebração da Nossa Senhora dos Navegantes aqui..
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Capela de Nossa Senhora de Fátima
Em 11 de Janeiro de 1942, na Gafanha de Aquém, junto à estrada de Ílhavo à costa Nova, foi lançada a primeira pedra para a construção de uma capela para servir a população daquele lugar.
“Naquele dia compareceram o Reverendo Pároco Bazílio Jorge Ribeiro, o seu coadjutor Celerino dos Cantos Creoulo, Monsenhor João Francisco Quaresma, a Câmara de Ílhavo, a Comissão de Obras de que fazem parte José Cardoso e Manuel Seiça, uma banda de Música e muito povo. Houve discursos e por proposta de monsenhor Quaresma foi resolvido que a capela fosse dedicada a Nossa Senhora de Fátima.”(In “Monografia da Gafanha” o Padre João vieira Resende)
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Capela de Nossa Senhora do Pranto
Reconstruída na segunda metade do Séc. XVII, a sua origem é, mais remota, verificando-se isso na escultura da padroeira, conhecida por Senhora do Pranto, obra de grande qualidade, saída das oficinas coimbrãs na segunda metade do Sec. XV, tendo sido restaurada várias vezes.
As caraterística arquitetónicas que esta capela apresenta foram-lhe conferidas por uma grande reforma no Séc. XVIII. A frontaria é dividida em três planos e encimada por uma cornija e por uma empena muito recortada. Do altar-mor conserva um retábulo de madeira entalhada, que data do Séc. XVIII. Da imaginária destaca-se uma escultura de orago, de calcário, policromada, que data do Séc. XV. O púlpito, também em calcário, assenta num pé alto e é decorado com folhas de arcanto.
Para com a Nossa Senhora do Pranto, cuja imagem se encontra no altar-mor com o Menino Jesus nos braços, têm especial adoração os moradores de Cimo de Vila, realizando todos os anos uma festa em sua honra a 15 de Agosto. -
Capela de Nossa Senhora dos Campos
Semeadas pelas areias da Gafanha, nasceram dezenas de casas com os seus hectares de terreno que o agricultor foi cultivando. O chão fértil das Gafanhas foi outrora areal imenso que, com trabalho, os nossos íncolas desbravaram. Lá chegaram do mesmo modo a comunidade nova da Colónia Agrícola.
Ao centro da Colónia está a Capela. A sua construção estava quase concluída em 1957, celebrando-se, a partir de 22 de fevereiro desse ano, a missa aos domingos e dias santos. Em 1959 foram adquiridas duas novas imagens destinadas à Capela, uma da Nossa Senhora dos Campos, outra de Santo Isidro. Encontrava-se em organização um centro de catequese local.
Em 1961 foi inaugurada, para grande alegria do povo desta região, o sacrário da nova capela.
Para quem aprecie zonas verdes e sossegadas, fica a sugestão de um belo passeio pelo lugar da Senhora dos Campos.
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Capela de S. Pedro Cale da Vila
A 4 de Novembro de 1978, foi iniciada a construção da Capela da Cale da Vila, depois do projeto da autoria de Manuel Garcia Serra ser assinado pela câmara de Ílhavo e a Câmara Eclesiástica. Eram nove horas e trinta minutos, quando se iniciaram as cerimónias que foram presididas pelo Bispo de Aveiro, Senhor D. António, e com a presença do pároco da Freguesia da Gafanha da Nazaré, Sr. Padre Miguel e do Padre António Maria Borges, seu adjunto. Estas foram presenciadas por algumas dezenas de pessoas que se encontravam no local. Também o coral da Cale da Vila esteve presente alegrando o ambiente com algumas canções do seu reportório, dando mais alegria ao ato presente que se vivia na altura, pois todos estavam desejosos por ver o início do grande sonho: a construção da capela.
“O Senhor Bispo foi o primeiro a dar as enxadadas da praxe, assim como o Padre Miguel e o Padre António, calhando então o prato forte a esta Comissão que sobre as ordens do Mestre Balacó, o qual chamou a si a responsabilidade técnica da obra.”
A Bênção da Capela e a sua “abertura oficialmente ao culto” foi a 3 de Julho de 1983, presidindo o Senhor Bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade. -
Capela de Santa Barbara
A Capela de Santa Bárbara, integrada na Quinta de Santa Bárbara é privada e situa-se nas Moitas, Vale de Ilhavo.
Há anos, embora não sendo de modo continuado, em que no mês de Setembro, se reza lá Missa para venerar a Padroeira. De traço simples, terá sido construída por volta do Séc. XVII. As informações Paroquiais de 1972 fazem referência a uma Capela particular “na quinta de Martim calado Ribeiro de Avelar Val de Ílhavo o que tem o título de N. S. da Natividade húa imagem da D.ª S.ª foi erigida pelo Capp.am João Gomes Bombarda da V.a de Au.ro”. (Arquivo do Distrito de Aveiro – Vol II n.º 7 – Pág. 238.)
Atualmente a Capela e a Quinta são pertença da família Pericão. -
Capela de Santo António da Coutada
A Capela de Santo António, a mais antiga da Cidade de Ílhavo, é um marco do património religioso do nosso Concelho, ficando situada na Rua Bartolomeu Dias, no lugar da Coutada.
Conta a lenda que esta Capela foi edificada por um náufrago que jurou, caso se salvasse, construir uma capela em honra a Santo António.
Inscrita sobre a porta da Capela encontra-se a data de construção, 1671, tendo sido mais tarde, restaurada em 1975 e recentemente em 2002.
A Capela da Coutada é sede dos festejos em honra de Santo António que ocorrem todos os anos no terceiro domingo de Julho. -
Capela de São João Batista
Podemos encontrar na Praia da Barra uma pequena capela privada que serviu de local de culto nesta localidade até à construção da Igreja da Sagrada Família. Esta acolhedora capela é, ainda hoje, sede dos festejos em honra de S. João.
Como motivo de maior interesse, destacam-se dois painéis de azulejo da autoria de Lourenço Limas, colocados na sua fachada em 1949, aquando das obras de remodelação da capela. -
Capela de Vale de Ílhavo
No ano de 1954, uma comissão presidida pelo Padre Júlio Tavares Rebimbas, decidiu a construção de uma capela nova em Vale de Ílhavo, correspondendo aos desejos manifesto do povo deste lugar. A capela existente tornara-se demasiado pequena e pouco funcional. Para iniciar a obra, o Sr. Carlos da Silva Valente deu um terreno e a comissão deu início a campanhas diversas para a angariação de fundos. Por razões desconhecidas, os trabalhos foram interrompidos até que, em 11 de Janeiro de 1971, o povo de Vale de Ílhavo reunido em Assembleia Geral Popular, decidiu retomar a iniciativa.
A 17 de Maio constituiu-se a comissão responsável pela construção do novo templo. Em Setembro foi entregue o estudo do projeto ao Arquiteto Vieira de Melo. Este foi considerado inviável pela comissão que, em Abril de 1972, resolveu entregar a orientação dos trabalhos ao Arquiteto Pedro Corujo Bernardo. Este novo projeto foi aprovado a 7 de Julho de 1973. A 18 de Julho foi entregue a construção da obra ao construtor Manuel Carvalho Bernardes.
No dia 1 de Setembro foi benzida e lançada a primeira pedra, pelo Bispo de Aveiro D. Manuel de Almeida Trindade.
No dia 1 de Agosto de 1976 foi inaugurado o novo Templo de Vale de Ílhavo dedicado ao Espírito Santo, em cerimónia presidida pelo Bispo de Aveiro. -
Capela do Espírito Santo Vale de Ílhavo (Capela Mortuária)
O Padroeiro de Vale de Ílhavo sempre foi o Divino Espírito santo.
A atual Capela Mortuária (Capela Velha) foi, pelo que se supõe, a primeira Capela existente no lugar, não se sabendo a data de construção, no entanto, pelas informações Paroquiais de 1721, era considerada Ermida e estava a ser reedificada. Já nas informações Paroquiais de 1758, o Templo é considerado Capela, tendo duas Missas ao Domingo e Dias Santos, uma do Povo e outra instituída por Manuel Riveiro Valente.
Terá levado ainda uma remodelação ou arranjo em 1870, através do qual terá adquirido a sua forma atual. O alto da frontaria recorta-se segundo o gosto habitual da época, a torre à direita é mais forte do que o normal, tendo sito construída nesta remodelação. Segundo o Padre João Vieira Resende: “Em 1884 foram-lhe adicionados os dois altares laterais, cuja construção se deve ao mestre Manuel Bolais Mónica, de Verdemilho…” -
Capela dos Moitinhos
A anterior capela não reunia o mínimo de condições de comodidade para o número considerável de habitantes da aldeia, pelo que se pensou na construção de uma nova capela. Esta ideia surtiu tal entusiasmo entre a população que, dois meses após aprovada a comissão encarregada de levar a cabo tão grande tarefa, conseguiu-se o terreno para a sua construção.
A 28 de Maio de 1972 foi benzida a primeira pedra. A antiga capela foi construída no tempo em que o lugar contava apenas doze famílias. Feita com a colaboração de todo o povo deste lugar ficará a atestar o espírito de fé dos atuais habitantes.
A nova capela foi inaugurada em 19 de Maio de 1974. Para além da população que acorreu em massa, estiveram presentes vários sacerdotes, antigos capelães do lugar. Entre tantos fieis, a presença dos Presidente e Vice Presidente da Câmara de Ílhavo, da Dr.ª Adozinda Cardoso e seu marido, autores do projeto.
À hora prevista, o Senhor Bispo de Aveiro presidiu ao corteja litúrgico, da capela velha para a capela nova, onde decorreram as cerimónias previstas: Bênção do novo Templo, Sagração do Altar e Eucaristia.
A partir de 9 de Outubro de 1977, o povo dos Moitinhos passou a ter a presença eucarística (Sacrário) permanente na sua nova capela. -
Capela da Nossa Senhora dos Aflitos
O Rev. António da Silva Caçoilo, tendo paroquiado as freguesias de Trouxemil, Taveiro e Arega, mas impossibilitado de continuar no exercício da vida paroquial, por motivo de doença, regressou à Gafanha da Nazaré, terra da sua natalidade e mandou construir na chave, junto à sua casa, uma capela pública, e que dedicou à Nossa Senhora dos Aflitos.
A licença episcopal para a sua bênção tem a data de 24 de Dezembro de 1921. -
Igreja da Chave
A igreja da Chave foi construída em 1980. De dimensões pequenas e sem enquadramento arquitetónico, é habitualmente espaço para a Celebração Eucarística, ao sábado, e até à inauguração das obras de Igreja Matriz tem aos Domingos a Celebração da Palavra.
Em 1992, foi completamente remodelada, uma vez que o espaço celebrativo não oferecia o ambiente litúrgico adequado. O altar estava no centro do pequeno Templo o que dificultava o ambiente de recolhimento e participação. Atualmente, após a remodelação, a Igreja da Chave tem o altar na frente, tendo ao lado um pequeno espaço para o coral litúrgico.
A igreja da Chave é um espaço católico que ajuda a unidade do Povo deste lugar, tendo sido construída em 1980 quando era Prior, o Senhor Padre Miguel Lencastre, e remodelada em 1992, sendo Prior o Senhor Padre José Sardo Fidalgo.
A paróquia anseia que se possa chegar ao dia em seja proclamada Nossa Senhora dos Aflitos, Padroeira da Chave.
(in Apontamento dos Serviços Litúrgicos da Paróquia) -
Igreja da Gafanha do Carmo
A Paróquia da Gafanha do Carmo, foi desmembrada da freguesia da Gafanha da Encarnação, em 6 de Novembro de 1957.
Nessa altura havia uma capela de pequenas dimensões, sem valor arquitetónico que por estar demasiado junto à via pública, foi destruída, construindo-se a atual igreja paroquial.
A sua construção iniciou-se em 2 de Junho de 1969. Passados dois anos o povo católico teve finalmente a alegria de ficar bem servido com uma igreja moderna, acolhedora e agradável. Foi solenemente benzida a 17 de Novembro de 1974 por D. Manuel de Almeida Trindade.
A igreja tem espaço suficiente para a população. Tem uma imagem da padroeira – Nossa Senhora do Carmo – de dimensões a condizer com o espaço. Na anterior capela havia uma imagem da padroeira muito perfeita que se encontra atualmente na sacristia, pois era muito pequena para o novo templo.
Possui ainda uma imagem do sagrado Coração de Jesus, de Nossa Senhora de Fátima e de S. Tomé.
O altar é único, e está em lugar de destaque permitindo boa visibilidade. -
Igreja da Sagrada Família da Praia da Barra
A igreja da Sagrada Família da Praia da Barra foi inaugurada em 1987, dado que a pequena capela de S. João, situada junto ao farol, se revela manifestamente insuficiente para as necessidades desta paróquia.
É uma construção moderna, na qual é notória a falta de unidade arquitétonica, pois foi alvo de intervenções de vários projetistas, o que se verifica pela heterogeneidade do conjunto. Apresenta planta centrada de base quadrada sob a diagonal.
A entrada principal é marcada por dois corpos laterais que sobem em forma de mãos erguidas. O batistério é acentuado por um corpo cilíndrico, no topo do qual uma estrutura em forma de cruz permite que o sol proteja a sua sombra do mesmo. -
Igreja Matriz da Costa Nova
Existem, atualmente na Costa Nova, duas igrejas. A antiga, mais conhecida por Capela da N.ª Sr.ª da saúde, a qual foi constituída no areal junto à praia. O santo padroeiro é, neste caso, a N.ª Sr.ª da Saúde, existindo também na capelinha as imagens de St. Amaro, de quem os pescadores são muito devotos, a imagem de N.ª Sr.ª de Fátima e, mais recentemente, a imagem de S. José.
Ao lado desta foi erguida uma nova igreja, uma vez que a antiga já não oferecia condições de recolher um elevado número de fiéis que, e de um modo especial, na época balnear aí se dirigiam numa demonstração de fé. Esta, porém, de linhas mais modernas foi construída em forma hexagonal, tendo no seu interior grandes painéis de azulejo e uma única imagem, a da padroeira, N. Sr.ª da Saúde. Foi inaugurada a 30 de Abril d 2000, sendo, por isso de construção bastante recente.
Enriqueceu-se, ainda, com um Órgão de Tubos, o que tem possibilitado a realização de variados concertos de Música Sacra, interpretados por vários organistas nacionais e estrangeiros. -
Igreja Matriz da Gafanha da Encarnação
A Igreja Matriz da Gafanha da Encarnação foi inaugurada a 22 de Agosto de 1993, tendo a sua constituição tido início a 11 de Abril de 1985. Está implantada no mesmo sítio da primeira Igreja Matriz, construída em 1907, que, por sua vez, substituiu a primeira capela mandada construir em 1848 por Joana Maluca.
Nesta igreja não encontramos altares, mas podemos ver a sacristia, capela mortuária, anfiteatro e museu. Na Capela das Assinaturas podemos observar alguns painéis antigos.
Ainda no edifício da Igreja treze salas de catequese, arrumações e cartório paroquial. Esta Igreja está dedicada à padroeira desta paróquia – Nossa Senhora da Encarnação. -
Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré
A primitiva Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré era um belo Templo do princípio do Século XX. Era um Templo simples, belo e de grande harmonia e dignidade arquitetónica. O traçado era o mesmo dos Templos dos Séculos XVIII e XIX. Quem o construiu soube imprimir nos ombrais das portas, na grandiosidade do Arco Cruzeiro, na simplicidade dos altares e na beleza da tribuna onde os capiteis mostravam bem o desejo do crente manifestar a grandeza de Deus, através do trabalho manual, bem elaborados e duma finura que mostra bem a vontade de construir um Templo que fosse verdadeiramente Templo. O obreiro desta obra foi o Prior Sardo.
Na década de sessenta o então Prior Padre Domingues alterou todo o traçado arquitetónico.
Na década de noventa os engenheiros verificaram graves lacunas quer na segurança quer no enquadramento. O Prior Padre Dr. Sardo Fidalgo lançou o desafio à Paróquia e os crentes e praticantes colaboram de forma excelente.O Complexo da Igreja Matriz é composto pelo Corpo do Templo, completamente reformulado e dois auditórios, dez salas de Catequese, cartório Paroquial, Biblioteca, Museu, Sala de Audio-visuais, sala das Irmandades e Movimentos, Sala dos Conselheiros e Coordenação de Catequese e ainda Sala dos Corais Litúrgicos. O povo pode orgulhar-se desta obra que é das melhores, senão a melhor, desta área geográfica e do Distrito de Aveiro.
A 10 de Setembro de 1910 a Paróquia da Gafanha da Nazaré foi instituída. Foi na já destruída capela da Cale da Vila que principiou o serviço paroquial.
A 14 de Janeiro de 1912 foi benzida a atual igreja que, na década de sessenta, sofreu profundas obras de beneficiação. Estas obras, alteraram por completo a sua traça original.