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Estatuária
Estátua do Homem do Mar
Av. Dr Rocha Madail
3830-193 Ílhavo
GPS: 40º36’14.5506 | -8º39’54.9’’
Situada junto ao Museu Marítimo de Ílhavo, a Estátua do Homem do Mar, da autoria do escultor Celestino Alves André, inaugurada a 2 de Setembro de 2001 é um grupo escultórico composto por um homem acompanhado de uma figura feminina e uma criança, sobre uma embarcação denominada dori, com
Numa descrição sucinta da Estátua do Homem do Mar, vemos a figura do homem curvado com as mãos crispadas nas linhas das artes de pesca, com o seu sueste, o
casaco de oleado e a nepa, dentro do dori balouçando nas águas frias dos mares gelados do norte oceânico e lutando para retirar do mar o seu sustento, numa luta diária, de que não podia ficar dissociado de espera e angústia familiar causada pela sua ausência.
É assim que surge o elemento feminino carregando uma criança nos braços, numa relação direta do pescador com a família e do ganho que servia de sustento subjacente à causa de profissão tão difícil e tão sofrida.
É com os olhos postos num pedaço de papel, a carta, que a figura feminina com a criança ao colo, recebe a notícia do que se passa a bordo, de recomendação de recato à esposa e a solicitar notícias da terra. A mulher une-se aqui à atividade do Homem do Mar, que ao segurar a criança, aparece como uma figura religiosa muito forte das gentes do nosso litoral.
Estátua da Padeira de Vale de Ílhavo
Rua do Cabeço do Nuno
3830-155 Ílhavo
GSP: 40º34’24.744’’ | -8º39’28.0332
Esculpida em granito por Xico Lucena, a Estátua da Padeira distingue-se pela ausência de feições, simbolizando o rosto de todas padeiras que diariamente amassam, tendem e levam ao forno a lenha o famoso pão, nesta arte tão digna e especial como é a da proverbial confecção do Pão e do Folar de Vale de Ílhavo.
Vale de Ílhavo é conhecido pelas suas Padeiras que fabricam o tradicional pão, cozido em fornos de lenha e de acordo com receitas antigas, preservando este testemunho delicioso da gastronomia local. O Pão e o Folar são um pilar económico, gastronómico e cultural do lugar de Vale de Ílhavo.
Estátua de Homenagem ao Colono
Rotunda Nossa Senhora dos Campos - Colónia Agricola
3830-354 Ílhavo
GPS: 40º37’8.4642 | -8º42’18.687
Inaugurada a 12 de Agosto de
Esculpida por Isaque Pinheiro, a Estátua ao Colono homenageia todos aqueles que adoptaram esta terra como sua (sobretudo Homens que vieram da Beira Alta), num processo de colonização que, não tendo tido sucesso no desenvolvimento agrícola, conseguiu dar-lhe vida e transformar essa gente de outras terras em cidadãos do Município de Ílhavo.
Estátua do Bispo
Largo do Bispo
3830 Ílhavo
GPS: 40º36’4.4784 | -8º40’6.2976
Carinhosamente relembrado como o “Bispo do Mar”, D. Manuel Trindade Salgueiro ficou conhecido pelas suas invulgares qualidades de inteligência, carácter e sensibilidade. Foi devido ao seu empenho que se construiu em Ílhavo a antiga Escola de Pesca, o Bairro dos Pescadores e o Centro Paroquial, tendo sido homenageado, em 1969, com uma estátua, colocada num amplo largo no centro da cidade.
Nasceu em Ílhavo a 28 de setembro de 1898, filho de gente humilde, ficou órfão de pai muito novo (seu pai perdeu a vida no mar, como tantos dos nossos conterrâneos), fez a instrução primária num colégio de religiosos. Estudo no seminário de Coimbra, sendo ordenado sacerdote em 1921. Na Universidade de Estrasburgo licenciou-se
A Escola de Pesca, o Bairro dos Pescadores e o Centro Paroquial são algumas das obras do seu legado a Ílhavo.
Estátua Arrais Ançã
Calçada Arrais Ançã
Costa Nova
3830-450 Gafanha da Encarnação
GPS: 40º36’47.8692 | -8º44’59.2296’’
Localizado na Calçada com o mesmo nome, em plena avenida principal da Praia da Costa Nova, e em frente à sua tão amada Ria, está um magnífico busto que representa uma das mais emblemática figuras ligadas à história do Município de Ílhavo – o Arrais Gabriel Ançã.
Gabriel Ançã nasceu em Ílhavo, a 8 de janeiro de 1845, filho de pais muito humildes. Apesar de ter frequentado a escola do Professor Ratola, optou por seguir a vida de seu pai, João José Ançã, que era pescador. Desde muito novo que Gabriel Ançã começou a dar provas da sua valentia, nadando descontraidamente na praia da Costa Nova, revelando sempre bom fôlego.
Com 19 anos já era Arrais. Por esta altura salvou 35 náufragos de um barco que virou na Costa Nova. Mas o resgate porque ficou conhecido deu-se em outubro de 1880. O vapor francês "Natave" naufragou a 2 Kms da Praia da Torreira. Apesar da fúria das águas do mar, Gabriel Ançã conseguiu sozinho salvar 17 pessoas. Por esse feito recebeu uma medalha, entregue pelo Conselheiro Manuel Firmino. Durante a sua vida salvou 123 pessoas. Morreu em fevereiro de 1930, com 85 anos de idade, tranquilo em sua casa, mas triste porque nunca mais iria ver o mar.
Estátua Faina Maior
Via da Ria
3830-734 Gafanha da Nazaré
GPS: 40º37’49.8432 | -8º41’19.0644’’
Trata-se de um monumento com traços figurativos, estilizados, inaugurado a 18 de Janeiro de 2009, no âmbito do Encerramento das Comemorações dos 110 Anos da Restauração do Município de Ílhavo.
A Estátua da Faina Maior, retrata toda uma história de Terra e Mar, inspirada no Farol da Barra, nas figuras dos pescadores, no bacalhau e nas velas dos antigos lugres bacalhoeiros, da autoria do artista ilhavense António Neves.
Monumento do Centenário
Avenida dos Bacalhoeiros
3830-553 Gafanha da Nazaré
GPS: 40º37’56.4384 | -8º41’ 23.712’’
A obra de arte que tem o Mar, a Pesca e a Indústria do Bacalhau como tema de referência, é da autoria do Escultor Albano Martins, teve a produção de “Nuno Sacramento - Galeria de Arte Contemporânea”.
Trata-se de uma homenagem às gentes provenientes de todo diversos locais, que fazendo desta a sua terra, criaram a Gafanha da Nazaré e a fizeram grande, partindo da pobreza da sua origem.
Olhando para o Monumento, pode ver-se fragmentos do navio “Novos Mares”, com a finalidade de preservar a história da Faina Maior, e um pórtico que simboliza “uma entrada e uma saída, dos barcos e da cidade, tendo como elemento inspirador o Mar.