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Navio-Museu Santo André
+Informações:
Horário de funcionamento:
Terça a sábado 10h00-13h00 e 14h00-18h00
Domingo 14h00-18h00
Encerra ao público à segunda-feira e nos seguintes feriados: 1 de janeiro, sexta-feira Santa, domingo de Páscoa, 1 de maio, 1 de novembro e 25 de dezembro. Nos restantes feriados encontra-se aberto no horário 14h00-18h00
Local: Jardim Oudinot, Gafanha da Nazaré
GPS: 40º38’29.03’’ | -8º43’43.21’’
Contactos: 234 329 990, 234 321 797 e museuilhavo@cm-ilhavo.pt
O Navio-Museu Santo André é um polo do Museu Marítimo de Ílhavo. Fez parte da frota portuguesa de bacalhau e pretende ilustrar as artes do arrasto. Este arrastão lateral (ou clássico) nasceu em 1948, na Holanda, por encomenda da Empresa de Pesca de Aveiro. Era navio moderno, com 71,40 metros e porão para vinte mil quintais de peixe.
Nos anos oitenta surgiram restrições à pesca em águas exteriores que resultaram na redução da frota e no abate de boa parte dela. O Santo André não escapou à tendência. A 21 de agosto de 1997 foi desmantelado. Sobrava a memória de um navio emblemático e havia de saber preservá-la. Para tanto foram conciliadas ideias e esforços. O armador do navio, António do Lago Cerqueira, Lda., (pescas Tavares Mascaranhas, S. A.) e a Câmara Municipal de Ílhavo acordaram transformar o velho Santo André em Navio-Museu.
Concretizava-se o sonho de quantos viveram a epopeia do bacalhau. O Santo André fora salvo. Não teria o mesmo destino de outros arrastões da sua geração cuja memória se perdeu entre as sucatas. Convertido em museu em 2001, o Santo André iniciou um novo ciclo de vida, visando mostrar aos presentes e vindouros como foram as pescarias do arrasto do bacalhau e honrando a memória de todos os seus tripulantes durante meio século de atividade.
Mais recentemente, o Navio-Museu Santo André foi alvo de uma requalificação e reabriu ao público com um novo projeto museográfico que conta com novos espaços e recursos expositivos. A partir de agora, a casa das máquinas, o coração do navio, poderá ser visitada.
Esta foi a primeira grande intervenção desde que o Santo André passou a navio-museu, em 2001. A obra envolveu um investimento de 1,2 milhões, tendo a União Europeia financiado em 75%.