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Câmara Municipal remeteu ao Governo propostas de Políticas Públicas no Envelhecimento
A Câmara Municipal de Ílhavo remeteu para a Secretária de Estado da Ação Social, Rita da Cunha Mendes, um documento com propostas de medidas de políticas públicas no envelhecimento, com o objetivo de propiciar uma mudança e um incremento na qualidade dos serviços prestados à população mais velha.
As medidas apresentadas resultaram da reflexão técnica enquadrada no 1.º Encontro de Políticas Públicas no Envelhecimento, realizado no Cais Criativo da Costa Nova, em Ílhavo, e contaram com os contributos de vários Municípios, Estabelecimentos de Ensino, Associações e Instituições de Solidariedade Social.
O documento abrange um conjunto diversificado de intervenções e de implementação de medidas, abrangendo áreas como a vertente social e as respostas institucionais, a psicomotricidade, o cognitivo e a psicossociologia, a relação intergeracional ou a saúde.
Evitar a institucionalização foi palavra de ordem, devendo ser dada prioridade à promoção da autonomia, com a melhoria dos serviços de apoio domiciliário que devem ser adaptados a cada rotina e a cada família. Neste apoio ao domicílio, devem ser incluídos todos os tipos de cuidados possíveis, como, por exemplo, fisioterapia e estimulação multissensorial.
Quanto às Instituições, estas devem procurar realizar adaptações arquitetónicas que permitam receber pessoas com todas as patologias em diferentes graus de autonomia e dependência, devem ainda reformular as intervenções dos Centro de Dia, adaptando as respostas que são dadas às expetativas e necessidades reais dos nossos idosos, nos dias de hoje, assim como devem promover a contratação de pessoal especializado nas diferentes áreas.
A solidão, problemática que afeta milhares de idosos, foi outra área que mereceu uma reflexão cuidada, sendo proposta a necessidade de se implementar atividades presenciais no acompanhamento domiciliário que fomentem o convívio ou a aprendizagem ao longo da vida, com particular incentivo às atividades intergeracionais que permitam a partilha de conhecimentos entre os mais novos e seniores.
Com nota de destaque, foi apresentada a proposta de criação de plataformas de participação que permitam aos idosos serem parte ativa na tomada de decisões, criar ofertas de emprego para pessoas com mais de 55 anos, divulgar rastreios cognitivos, promover serviço de voluntariado para os idosos e com os idosos e criar dinâmicas intermunicipais entre as diferentes entidades dos territórios para a partilha de informação e de boas práticas no envelhecimento
A versão completa do documento poderá ser consultada AQUI