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Rádio Faneca regista maior enchente de sempre
De 7 a 9 de junho, o Festival Rádio Faneca ocupou todo o Centro Histórico de Ílhavo com dezenas de atividades participadas por centenas de pessoas da comunidade. O segundo dia do festival registou a maior enchente de sempre, desenhando um mar de gente no lugar do Jardim Henriqueta Maia e tendo devolvido o festival aos becos de Ílhavo - a permanência do sol ajudou - onde se cantou, dançou, brincou e se contaram histórias e se fez história.
Mas para a organização do Rádio Faneca, que pertence ao 23 Milhas, projeto cultural do Município de Ílhavo, não são os números que mais importam, mas o crescimento de um festival que continua a reforçar a sua ligação à comunidade, a levar centenas de pessoas de fora para o íntimo da vida ilhavense e a criar uma vivência especial e única em toda a zona histórica de Ílhavo.
Nesta edição, a sétima, a palavra foi o fio condutor de projetos especiais, concertos e rádio. A palavra contada, lida e cantada em várias camadas, desde a poesia, ao humor, às histórias, na música, na história de Ílhavo e na do mundo e da sua evolução. Entre o festival Rádio Faneca e a palavra, e como dizia Guilherme Gomes, um dos convidados do Palco Rádio, citando Cesariny, “o nosso dever falar”. E é para isso que o Rádio Faneca quer tornar-se mais forte: para que se fale do passado, pensando-se no futuro; para que se olhe para dentro sem que se mine o que parte de fora; para que tudo tenha lugar a discussão e reflexão e para que os palcos sejam cada vez mais de todos e para todos. Um festival que se torna, assim, também uma plataforma de debate de vários assuntos que são relevantes na cultura nacional e na ilhavense, na dinâmica mundial e na local, desde a generosidade da Dona Piedade à igualdade de género.
Do tradicional ao alternativo, centenas de ilhavenses participaram nos projetos especiais do festival, desafiando-se e reinventando-se nas várias propostas artísticas, desde o mapa-jogo Andar À Nora, às histórias nos Becos, sobre Portuguesas Inesquecíveis, aos jogos do Hélder ou à Objetoteca, protagonizada pelo Teatro de Ferro e pelo Teatro Ribalta. Na música, becos, jardim e Aquário cheios para ouvir umas dezenas de artistas revolucionários na sua expressão.
O Rádio Faneca recebeu ainda centenas de crianças das escolas do Município, participantes nos jogos do Hélder, na Oficina do Brincar, nas Histórias dos Becos ou nos Jogos da Rádio.
O Rádio Faneca regressa, evidentemente, em 2020.