- Início
- Município
- Comunicação
- Notícias
- Museu Marítimo de Ílhavo ultrapassa 1 milhão de visitantes e conquista importante prémio nacional
Museu Marítimo de Ílhavo ultrapassa 1 milhão de visitantes e conquista importante prémio nacional
A comemoração do Dia Internacional dos Museus teve um significado especialmente forte para o Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) que, durante esta semana, atingiu um milhão de visitantes e conquistou um importante prémio nacional da Associação Portuguesa de Museologia: Aplicação de Gestão e Multimédia com o portal Homens e Navios do Bacalhau.
A contabilidade dos públicos refere-se ao período que decorreu desde outubro de 2001, quando o Museu Marítimo de Ílhavo abriu portas remodelado e ampliado. Nos últimos três anos o MMI registou uma média de 80 mil visitantes por ano, uma marca extraordinária no contexto português. A qualidade e a organização do Museu, a dinâmica da sua programação e do projeto expositivo que oferece e, mais recentemente, a crescente procura turística fazem prever um futuro na mesma linha do passado recente.
Num momento em que se debatem os rumos e impasses da museologia em Portugal, num momento em que se faz o balanço altamente positivo dos vinte anos da Expo’98 e quando se abrem alguns tímidos debates sobre a cultura do mar em Portugal, importa salientar o êxito do projeto museológico ousado do Município de Ílhavo.
O conceito arquitetónico do Gabinete ARX Portugal, concretizado em 2001, deu escala e modernidade ao Museu e desafiou a renovação do seu projeto que rapidamente se tornou visível. O renovado edifício transformou um museu local e regional num museu de reconhecido impacto nacional e internacional, nomeadamente através das múltiplas redes que o MMI soube estabelecer na Europa Atlântica ao longo destes anos.
A segunda ampliação do Museu Marítimo de Ílhavo, concretizada em 2013 e pelos mesmos arquitetos, deu ao Museu um Aquário único e garantiu mais público. Na primeira fase desse novo ciclo de vida, o MMI centrou o seu projeto cultural na construção de uma memória coletiva sobre as fainas do mar. Na segunda fase deste seu percurso, o projeto foi orientado para a promoção de uma cultura do mar inclusiva e para a valorização do seu património mais singular: a pesca do bacalhau.