- Início
- Município
- Comunicação
- Notícias
- Museu dedica Jornadas ao barco “Vouga”
Museu dedica Jornadas ao barco “Vouga”
O Integrado nas comemorações do Dia Nacional do Mar, no dia 14 de novembro, realizam-se no Auditório do Museu Marítimo de Ílhavo as Jornadas “Os Vougas”, tendo em vista aprofundar o conhecimento sobre esta embarcação, a sua interessante história e a sua técnica construtiva e desportiva.
Para isso, as Jornadas contam com a intervenção de um conjunto de personalidades ligadas a esta embarcação, originária da Ria de Aveiro. Após a sessão de abertura, marcada para as 14h00, inicia-se o primeiro painel, com Ana Maria Lopes (dos Amigos do Museu Marítimo de Ílhavo) a abrir com o tema “A influência dos Vougas na paisagem lagunar”. Segue-se Hélder Ventura (do CENÁRIO - Centro Náutico da Ria de Ovar), com uma intervenção sobre “O CENÁRIO e a identificação do património Náutico de recreio: os Vougas”. A David Calão (do Clube de Vela da Costa Nova) cabe desenvolver o tema “Vouga e CVCN mesma linha de largada”.
Após pausa para café, inicia-se o segundo painel, com a intervenção de António Manuel Gordinho (filho do Mestre António Ferreira Gordinho) sobre “A criação e construção tradicional dos Vougas”. Segue-se a apresentação de Delmar Conde sobre os seus estaleiros e os “Vougas” contemporâneos.
As jornadas terminam com a visita especial “Vamos conhecer o Vouga Ventura”, guiada por Senos da Fonseca, e com a oferta pela Associação de Modelismo TEAM de um modelo Vouga ao Museu Marítimo de Ílhavo.
As inscrições nas Jornadas “Os Vougas” são gratuitas e podem realizar-se até 12 de novembro por telefone (234 092 496) ou por e-mail (ciemar.mmi@cm-ilhavo.pt), com a indicação dos seguintes dados nome, profissão, instituição e contactos.
O barco “Vouga” é uma embarcação com origem nas margens da laguna de Aveiro, que surgiu no final dos anos 20 do século passado, sendo um dos poucos barcos da Ria de Aveiro que não é utilizado para atividades de carácter laboral. Criado na Costa Nova, pela mão do Mestre António Gordinho, como barco de lazer e veraneio, rapidamente demonstrou as suas potencialidades para a prática desportiva da vela.
No final dos anos 30 foi criada a “Classe Vouga” e nos anos 40 a Federação Portuguesa de Vela considerou-a "classe nacional", sendo disputados campeonatos nacionais até aos anos 60. Após um período de alguma inatividade e abandono, a “Classe Vouga” tem vindo a renascer, afirmando-se como elemento marcante na paisagem lagunar e na Vela Portuguesa.