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Lançamento de duas publicações e uma exposição integram o programa do 8.º Seminário Desafios do Mar Português
A 8.ª edição do Seminário Desafios do Mar Português vai abordar a temática de “Portugal e o Mar: um novo regresso”. Esta iniciativa da Câmara Municipal de Ílhavo, promovida pelo Museu Marítimo e pela sua subunidade de investigação CIEMar, está agendada para o dia 19 de outubro.
O posicionamento nacional perante os oceanos e as perspetivas de futuro, no que respeita à sustentabilidade ambiental e à economia azul, serão analisados por um painel de especialistas de renome, nacional e internacional, como é o caso de John Brannigan, da University College Dublin, e investigadores e especialistas do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia da Universidade de Lisboa (CIUHCT), do Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (CHAM/FCSH), da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro (CESAM) e da Fundação Calouste Gulbenkian.
À semelhança dos anos anteriores, o seminário é Creditado como uma formação de pequena duração (6 horas) para professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário, mediante posterior inscrição no site do Centro de Formação da Área.
As inscrições são gratuitas e devem ser formalizadas, até 18 de outubro, através do e-mail ciemar.mmi@cm-ilhavo.pt (com indicação de nome, profissão, instituição e contactos).
A programação da edição de 2019 do Seminário integra ainda o lançamento da 7.ª edição da Revista ARGOS, o lançamento de “O Lugre”, de Bernardo Santareno (edição da E-Primatur) e a inauguração da exposição temporária “Ode ao 31 de janeiro”, de Luís Pavão.
A ARGOS - Revista do Museu Marítimo de Ílhavo explora a atual cultura do mar centrada na relação do Homem com o Oceano. Neste número, procura-se debater questões de elevado interesse cientifico-cultural e despertar reflexões sobre o mar, através de temas como a representação do oceano na literatura e das artes, a navegação e os espaços portuários e o conhecimento e exploração dos Oceanos.
Segue-se a reedição de “O Lugre”, de Bernardo Santareno, uma peça dramática baseada nas experiências do autor e nas histórias que lhe foram contadas pelos marinheiros com quem se cruzou. Pseudónimo literário de António Martinho do Rosário, Bernardo Santareno é considerado o maior dramaturgo português do século XX, tendo sido fortemente influenciado pelas suas viagens em navios bacalhoeiros à Terra Nova e Gronelândia como Médico da Frota. Inclusive, duas das suas obras retratam a epopeia portuguesa da pesca ao bacalhau que o autor acompanhou nessa condição.
A finalizar a programação do Seminário, será inaugurada a exposição temporária “Ode ao 31 de janeiro”, de Luís Pavão, patente ao público até 19 de janeiro de 2020. Há alguns anos, o fotógrafo decidiu percorrer os mercados de Lisboa, procurando os mais interessantes, os maiores e os mais bonitos: Alvalade, Campo de Ourique, Ribeira, peixarias de bairro e de grandes superfícies, mas sobretudo o mercado 31 de Janeiro. Escolhido um peixe, Luís Pavão regressa ao estúdio, ajusta a luz e fotografa em negativo a preto e branco…. fotografia pura. Luís Pavão nasceu em Lisboa, exerce a sua atividade na área de fotografia, processos históricos de fotografia e conservação de coleções de fotografia. Licenciado em Engenharia Eletrotécnica (IST, Lisboa, 1981), tem grau de mestre, Master of Fine Art on Photography, Museum Studies (Rochester Institute of Technology, 1989). Fundador e responsável pela empresa LUPA, Luís Pavão Limitada, especializada em conservação e digitalização de coleções de fotografia. Desde 1991, conservador das coleções de fotografia do Arquivo Municipal de Lisboa.
O programa completo do seminário pode ser consultado aqui.