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Ílhavo Sea Festival 2016 acolheu cerca de 150.000 visitantes
O Executivo Municipal tomou conhecimento do Relatório Final do Ílhavo Sea Festival 2016, que se realizou de 5 a 8 de agosto.
O Ílhavo Sea Festival 2016 constituiu, tal como se pretendia, e à semelhança do sucedido em 2012 e em 2008, uma excelente oportunidade de divulgação nacional e internacional do Município de Ílhavo e de afirmação da sua história marinheira ímpar, mas em especial da sua efetiva vocação marítima, seja ao nível da pesca, seja ao nível da náutica de recreio, seja ao nível de outras atividades económicas, em especial do turismo, que tenham o oceano e a Ria de Aveiro como pano de fundo.
O sucesso desta iniciativa ficou bem demonstrado no elevado número de visitantes, cerca de 150.000, assim como no elevado número de veleiros participantes, 15 no total, oriundos de 7 países, entre os quais 6 classe A, embarcando cerca de 600 tripulantes, o que, tratando-se de um festival num porto onde não se fazia uma chegada/partida etapa de Regata da Sail Training International, e olhando ao relativamente baixo número de veleiros que estavam inscritos no Cruise-in-Company até à Corunha, constitui um número de enorme relevância.
Entre os veleiros que nos visitaram destaque para a estreia da Noruega, com os extraordinários Statsraad Lehmkuhl e Christian Radich, para o Lord Nelson, um dos pouquíssimos veleiros classe A do mundo a embarcar pessoas com mobilidade reduzida, para o Pelican of London que repete as presenças de 2008 e 2012 e para os portugueses Santa Maria Manuela, Creoula e Caravela Vera Cruz.
Durante a sua presença no Festival, que desta vez se realizou exclusivamente na área do Terminal Norte do Porto de Aveiro, estes veleiros foram visitados por dezenas de milhares de pessoas que, para além das visitas, puderam participar em diversas iniciativas que decorreram das 10h00 às 00h00, como foi o caso do Festival de Ciência, dos simuladores de surf e bodyboard, mostra de artesanato, Feira do Livro e de Velharias, concertos, DJ's, etc.
Durante a edição 2016 deste Festival assistiu-se a diversas e sempre espetaculares entradas e saídas de veleiros ao longo dos dias, uma novidade relativamente à Regata de 2008 e ao Festival de 2012, proporcionando ao muito público um momento extra de animação e de interesse, motivadas sobretudo pelo facto de este ano, fruto da intensa atividade do Porto de Aveiro, a área disponível para a atracação ter sido bastante menor que em 2012 e 2008, facto que causou naturalmente alguns constrangimentos à organização. Esta rotatividade causou ainda naturalmente alguns constrangimentos na abertura dos veleiros a visitas, sobretudo no sábado, situação normalizada no domingo.
Por razões de segurança, atendendo à previsão de uma tempestade na zona da Corunha, para onde os veleiros se dirigiam para terminar a sua participação na Tall Ships Race 2016, que se veio a verificar, alguns tiveram a necessidade de partir ainda no domingo, com grande pena dos próprios e da organização, enquanto que a parada foi antecipada para o início da manhã de segunda-feira.
Nestes dias o cais tornou-se numa pequena cidade, com todas as comodidades necessárias às tripulações e seus veleiros. Para colocar tudo a funcionar, foi necessário o empenho diário e sempre inexcedível, que importa realçar, de uma equipa de cerca de 100 pessoas, constituída por perto de 70 voluntários e 30 funcionários municipais, que, fruto sobretudo de experiências anteriores, conseguiram ultrapassar com sucesso todos os imponderáveis e que proporcionaram às tripulações um intenso programa desportivo e cultural, para além de diversos momentos de lazer, para além de solucionarem diversas necessidades, desde avarias a compras, serviço de lavandaria, transportes, etc.
Nesta edição há também que referir as diversas entidades parceiras do evento, destacando-se os parceiros oficiais do evento: o Turismo Centro de Portugal e a Administração do Porto de Aveiro, que muito contribuíram para o seu sucesso.
Merece ainda uma referência especial as o importante impacto económico desta iniciativa, por exemplo nas associações presentes no evento, mas sobretudo na economia local, o que, atendendo ao momento que o país atravessa, assume particular relevância.