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Festival Rádio Faneca 2015
O Festival Rádio Faneca registou um balanço muito positivo.
Dos três dias de festival, gratuito do início ao fim, destacam-se vários fatores que justificam este balanço positivo. A forte participação da comunidade em projetos de criação artística, como a Orquestra da Bida Airada (composta por 75 pessoas, com e sem experiência musical), a Rádio Novela “A Mesa” (com nove atores recrutados na comunidade), a Exposição de Fotografia “Becos de Pés” e o “Baile da Catrapisca” são alguns exemplos disso.
Numa vertente de convívio e de partilha de histórias e vivências, a iniciativa “Casa Aberta” contou, também, com um grande empenho dos residentes do Centro Histórico de Ílhavo em receber “desconhecidos” para jantar em casa ou nos becos. Além disso, diversos comerciantes deram parte do seu tempo e do seu espaço para receber a exposição “Becos de Pés”, com os proprietários da drogaria Vizinhos a envolverem-se, particularmente, na performace “Azert V7 – Pescadinha de Rádio na Boca”.
Nos concertos, o público respondeu da melhor forma. Na tarde de sábado, “rebentaram pelas costuras” as plateias dos seis “concertos inusitados”, na Travessa Filarmónica Ilhavense, na drogaria Vizinhos e no pátio da D. Conceição, na Travessa dos Sete Carris. Martim, Peixe, Birds Are Indie, Nikki Baray, João Gentil e JP Simões foram os protagonistas dos concertos que preencheram a tarde.
À noite, a adesão do público foi igualmente boa – na primeira noite, o frio não demoveu as milhares de pessoas que assistiram aos concertos da Orquestra da Bida Airada e de Melech Mechaya. No sábado, a animação noturna, igualmente com muita adesão, prolongou-se pela madrugada, com o concerto de Capicua e o DJ Set de Álvaro Costa – programa que atraiu um público entusiasta, que não arredou pé enquanto a música não acabou.
O Festival encerrou com dois eventos para plateias mais limitadas, que esgotaram em poucos dias – o Concerto de Samuel Úria, no Aquário dos Bacalhaus do Museu Marítimo de Ílhavo, e a Sessão de Cinema Drive-in, na Praça do Centro Cultural de Ílhavo, com o filme “Dirty Dancing – Dança Comigo”.
Durante os três dias, o festival atraiu um público bastante diversificado, abrangendo todas as faixas etárias. Isto porque, para além dos concertos, o Festival promoveu, como habitual, diversos jogos e brincadeiras para os mais novos, no Jardim Henriqueta Maia, bem como performances e atitividades multidisciplinares para toda a família.
Resumindo o festival em números, estima-se que, no total, tenham aderido ao evento mais de 10.000 pessoas; na emissão de 33 horas de rádio, passaram-se cerca de 400 discos pedidos com dedicatórias; 18 famílias do Centro Histórico de Ílhavo assumiram a organização do jantar da “Casa Aberta” nas suas casas ou becos; 75 pessoas, dos 5 aos 80 anos, integraram a Orquestra da Bida Airada; cerca de 300 crianças das Escolas do Município passaram pelo festival no primeiro dia, além de muitas outras que participaram nos jogos e brincadeiras, nos dois dias seguintes.
“Para o ano há mais” é a promessa e o desejo de querer fazer ainda melhor em 2016.