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Festival do Bacalhau cumpre expetativas
A edição 2018 do Festival do Bacalhau chegou ao fim no domingo passado com um espetáculo de fogo de artifício junto à Ria e um balanço bastante positivo, na medida em que se cumpriram as expetativas da organização, liderada pela Câmara Municipal de Ílhavo, em parceria com a Confraria Gastronómica do Bacalhau e com a colaboração de outras 13 associações do Município de Ílhavo, que serviram saborosos pratos e petiscos de bacalhau.
O ponto alto de cada dia é, habitualmente, o concerto no Palco Mar, no entanto, todas as ações do festival registaram uma forte participação por parte do público, corroborando a ideia de que o Festival do Bacalhau é muito mais do que um evento para comer e ver um concerto.
O Cais Ria, zona onde se concentram todas as ações dirigidas a crianças e famílias, esteve, em grande azáfama, durante os cinco dias, assumindo-se como um ponto de encontro e de convívio entre familiares e amigos. E, ali ao lado, o Navio-Museu Santo André revelou-se “pequeno” para tantos visitantes, tendo registado mais de 6.000 entradas. Os showcoookings, no Pavilhão Terra e Mar, são, cada vez mais, uma referência para os curiosos da culinária, que, ano após ano, têm aderido bastante a estas demonstrações. No total dos cinco dias, entraram no pavilhão mais de 36.000 pessoas.
Da edição 2018 do Festival do Bacalhau saem reforçadas as ligações à cidade de Granville, da região francesa da Normandia, convidada para participar no evento, pela sua antiga tradição de pesca de bacalhau. A presença da comitiva francesa no festival permitiu estreitar laços e criar os primeiros contactos para uma colaboração mais próxima com Granville.
Nota particular para o caráter ecológico que o Festival do Bacalhau reforçou este ano, com a classificação de “EcoEvento”, atribuída pela ERSUC (perante o compromisso da gestão adequada de resíduos) e do acesso à linha de financiamento “Sê-lo Verde”, criada pelo Ministério do Ambiente para o apoio às práticas sustentáveis dos festivais nacionais. Em sintonia com a Sociedade Ponto Verde, o Festival do Bacalhau implementa ainda, desde 2015, a recolha seletiva de resíduos por deposição em “big bag”.
Do último dia do festival, destaque para a Volta a Cais em Pasteleira, dinamizada, este ano, pela Associação Cultural Quinto Palco, que registou um número recorde de participantes, cerca de 200 pessoas em bicicleta.
No domingo realizou-se, também, o Concurso Tradição e Inovação, no qual as associações participantes no festival apresentam o que melhor sabem cozinhar, tanto em termos de pratos mais conservadores, como em termos de novas receitas, num total de 13 pratos. Na categoria Inovação a grande vencedora foi a Associação Cultural e Recreativa “Os Baldas”, estreante no concurso, com uma proposta de Pão de bacalhau com algas. O Grupo Desportivo da Gafanha e o Grupo Folclórico “O Arrais” , em ex aequo, alcançaram o segundo lugar, enquanto que o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré ficou em terceiro lugar. Já na categoria Tradição, a Patanisca da Associação Cultural e Recreativa Chio-Pó Pó conquistou o paladar do júri, que a consagrou vencedora. “Os Baldas” voltaram a ser premiados, mas desta feita com o segundo prémio. No terceiro lugar do Prato Tradição o júri decidiu galardoar duas associações – o Grupo Folclórico “O Arrais” e o Grupo de Jovens “A Tulha”.
A atribuição de prémios continuou à noite com os Prémios do Artesanato, que distinguiram Jorge Cardoso com o primeiro lugar. Eduardo Melo e Cláudia Conde venceram os segundo e terceiro lugares, respetivamente, e foi atribuída uma menção honrosa a Fernando Portugal.
Na mesma noite foi ainda sorteado o bacalhau do festival, entre visitantes que preencheram um inquérito de satisfação, tendo sido atribuído a um visitante proveniente de Salreu.
Esta é uma primeira análise da 11.ª edição do Festival do Bacalhau, ficando para setembro a divulgação dos resultados finais após análise dos relatórios de todas as estruturas envolvidas no evento. O Festival do Bacalhau regressa em 2019, para mais cinco dias de muita festa no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré.