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Escola Secundária de Ílhavo com graves problemas estruturais e de segurança
A Câmara Municipal de Ílhavo, a direção do Agrupamento de Escolas de Ílhavo, o Conselho Geral e a Associação de Pais da Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes receberam ontem a visita de uma comitiva do PSD, constituída pelos deputados da Assembleia da República eleitos pelo círculo eleitoral do distrito de Aveiro, pela Comissão Política Distrital e pela Comissão Política Concelhia.
Esta visita teve lugar na Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes, assumindo o propósito de sensibilizar os agentes políticos próximos dos centros de decisão para a urgência de uma intervenção de fundo naquele estabelecimento de ensino que, pela sua localização geográfica na sede do Município de Ílhavo, se afigura nevrálgico para o futuro da sustentabilidade da Educação e do Ensino no território.
A comitiva social-democrata teve a oportunidade de se inteirar de uma realidade que preocupa cada vez mais a Autarquia e toda a Comunidade Escolar, face à degradação evidente desta escola que, para além da falta de condições de conforto, apresenta graves problemas de segurança e funcionalidade para alunos, docentes e pessoal não docente.
Estes problemas, presentes em todos os sete elementos físicos que compõem o complexo escolar, demonstram, a olho nu, fissuras em vigas e pilares nos edifícios e nos telheiros de circulação, desnivelamentos nos corredores e patamares dos vários pisos, infiltrações, cedências de consolas, degradação das instalações elétricas, de abastecimento de água e sanitárias, problemas estruturais no pavilhão desportivo, instabilidade e anomalias nas caixilharias e corrimãos, degradação dos equipamentos de suporte ao normal funcionamento das aulas, entre outros.
Apesar de toda esta conjuntura, alertado o Ministério da Educação através de contactos regulares solicitados pela Autarquia e pela Direção da Escola e dos vários relatórios enviados, ao longo de vários anos à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST) e, desde abril de 2017, diretamente ao Ministério, foram muitas as promessas e os compromissos claramente expressos mas, até à data, nenhum deles foi cumprido. A verdade é que a Escola continua fora das prioridades da reabilitação escolar e dos financiamentos ao abrigo do Quadro Comunitário Portugal2020, apesar da inspeção escolar ter atribuído a este estabelecimento de ensino a classificação de “fraco”.
A Escola Secundária pertence à geração de estabelecimentos de tipologia pavilhonar da década de 60/70, sendo que a atual estrutura tem 36 anos de existência sem nunca ter sofrido qualquer tipo de intervenção após a sua reformulação nos anos 80.