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Câmara Municipal de Ílhavo recolhe contributos para o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas
As questões ambientais são preocupação permanente da Câmara Municipal de Ílhavo, seja na preservação e defesa do ambiente, seja no impacto e importância que a adaptação às alterações climáticas têm no planeamento e gestão territorial.
Neste âmbito, a Autarquia está a elaborar o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas que tem a responsabilidade técnica do Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano (CEDRU) e conta como parceiros o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro e o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa.
Sendo esta uma matéria de especial relevância para um Município como o de Ílhavo, com uma extensão de costa na ordem dos 7 quilómetros e cerca de 45 quilómetros de frente lagunar, para além da morfologia dos solos e da orografia do território, a Câmara Municipal tomou a iniciativa de recolher contributos numa reunião de trabalho, que teve lugar na terça-feira, no Laboratório das Artes, Teatro Vista Alegre.
Perante cerca de 50 participantes, representando entidades públicas e privadas do Município, como Agrupamentos de Escolas, IPSS´s, Porto de Aveiro, forças de segurança e proteção civil, organismos da administração central e regional da área do ambiente, agricultura e saúde, clubes náuticos, Juntas de Freguesia e órgãos políticos, o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, na abertura dos trabalhos, salientou «a importância da elaboração de um Plano alargado ao conhecimento e experiência de ação de todos os agentes municipais, dando-lhe consistência, realismo, sentido prático e exequibilidade», destacando ainda «esta permanente abertura da Câmara Municipal às entidades e munícipes, reforçando a sua capacidade de diálogo constante, a estreita relação com todos e o trabalho cooperativo na construção de um Município desenvolvido e sustentado».
Na primeira fase da ação de trabalho, Fátima Alves, do CESAM, apresentou aos participantes os objetivos do Plano e o funcionamento dos workshops e Sérgio Barroso e João Telha, do CEDRU, entidade responsável pela construção técnica elaboração do Relatório, identificaram a estratégia de ação e as vulnerabilidades climáticas atuais e futuras de Ílhavo.
Tendo em conta quatro grandes áreas/vulnerabilidades, “subida do nível médio das águas do mar”, “eventos externos de precipitação forte”, aumento das temperaturas e agravamento dos eventos extremos de calor” e “diminuição da precipitação total e aumento da frequência e severidade das secas”, que implicarão a implementação de 9 medidas e 38 ações, a meia centena de participantes avaliou as propostas, as análises e estudos já desenvolvidos, e apresentou os seus contributos para uma melhor definição da estratégia de ação municipal.
O Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Ílhavo resulta de uma candidatura ao POSEUR2020, dos Fundos Comunitários do Portugal2020.