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Câmara Municipal de Ílhavo lança projeto ABC da Saúde, sobre obesidade infantil
A Câmara Municipal de Ílhavo, atenta à promoção da saúde e do desporto e aproveitando o recente lançamento do Programa “Ílhavo ATIVA-TE”, tem em curso o projeto ABC da Saúde (Alimentação, Brincadeiras e Corridas), em articulação com os Agrupamentos de Escola do Município, a Equipa Local de Saúde Escolar (ELSE) e o ACES Baixo Vouga, com o objetivo de serem identificadas situações de pré-obesidade e obesidade nas crianças.
O projeto, a ser concretizado nos três próximos anos letivos – de 2020/2021 a 2022/2023 – avaliará a antropometria das crianças do 1.º e 2.º ano do Ensino Básico, durante as aulas de coadjuvação de educação física, e promoverá o seu acompanhamento nutricional e o desenvolvimento de um conjunto de ações pedagógicas com vista a adoção de hábitos alimentares saudáveis e prática regular de atividade física.
A promoção da prática desportiva regular e de estilos de vida saudáveis apresentam-se como um vetor primordial da ação da Câmara Municipal de Ílhavo no desenvolvimento de projetos, como o Ílhavo ATIVA-TE, dirigidos à comunidade local, disponibilizando oportunidades de prática desportiva diferenciada para todas as faixas etárias.
O projeto “ABC da Saúde” promovido pela Autarquia pretende combater esta epidemia da obesidade, estabilizando-a ou, se possível, inverter o crescimento da mesma, sabendo-se que o excesso de peso e/ou a obesidade infantil são um dos principais fatores que influenciam, diretamente, as doenças crónicas não transmissíveis como a diabetes tipo II, hipertensão, doenças cardiovasculares, entre outros, que resultam na diminuição da qualidade de vida ou que podem causar a redução do bem-estar físico e da autoestima.
Importa ainda referir que a obesidade representa um dos maiores desafios para a saúde pública não só na Europa, mas também, em todo o mundo. Estima-se que ocorram cerca de 2.8 milhões de mortes por causas associadas ao excesso de peso e sabe-se que um indivíduo que apresente obesidade mórbida vê a sua esperança de vida reduzida em 8 a 10 anos.
Nos países desenvolvidos, como é o caso de Portugal, as taxas de obesidade infantil atingiram níveis preocupantes, tendo como principais causas fatores ambientais, em conjunto com o aumentando dos níveis de sedentarismos, assim como, a inadequada ingestão alimentar.