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Câmara Municipal assina, com o Grupo Desportivo da Gafanha, Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo no valor de 109.000 euros
A Câmara Municipal de Ílhavo e o Grupo Desportivo da Gafanha (GDG) assinaram ontem, nas instalações do clube, o contrato-programa de desenvolvimento Desportivo para a época desportiva 2018-2019, no valor de 109.000 euros.
Este protocolo, que contempla o maior volume de transferência financeira da Autarquia para qualquer Associação e Clube desportivos do Município de Ílhavo, visa uma clara preocupação da Câmara para com os cerca dos 650 atletas que o GDG tem, em todas as suas modalidades (atletismo, basquetebol, futebol e futsal), e para a recuperação da imagem e da reestruturação do clube, face aos recentes momentos vividos internamente de maior constrangimento e instabilidade.
Foi a história de mais de meio século de existência, o papel social e a importância desportiva que o trabalho do GDG representa para a Freguesia da Gafanha da Nazaré e para o Município, que marcaram uma relação estreita, nestes últimos meses, entre a Câmara Municipal e a Direção do Clube, recentemente eleita, e que culminaram na assinatura do referido contrato, permitindo que Grupo Desportivo da Gafanha prossiga o seu trabalho de formação dos seus jovens.
Esta relação estreita com a Autarquia ficou bem patente nas palavras proferidas pelo Presidente do Clube, Carlos Peleja, na sessão de assinatura do Contrato, que agradeceu «todo o apoio, compreensão e ajuda que a Câmara Municipal de Ílhavo prestou ao Clube e à sua Direção nesta nova fase da sua vida e neste processo de reestruturação».
O Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Fernando Caçoilo, lembrou o projeto de requalificação do Complexo Desportivo e o planeamento para o respetivo financiamento das futuras intervenções. Mas a maior preocupação da Autarquia vai para, segundo o autarca, para a «recuperação da imagem e o equilíbrio financeiro, tornando o clube mais equilibrado e sustentável».
Fernando Caçoilo, não quis deixar de enaltecer «a coragem e o sentido de responsabilidade dos novos órgãos sociais face às dificuldades que o clube atravessa, lembrando, numa analogia com as tradições e identidade do município, que «o Clube é um enorme bacalhoeiro, difícil de comandar, que tem muita história, feita de altos e baixos, mas claramente com mais alegrias e sucessos que tristezas e períodos negativos».
Foi ainda realçada a importância que estes contratos-programa significam para os Clubes, reconhecendo, a Autarquia, as inúmeras dificuldades com que o trabalho associativo se depara nos dias de hoje, seja por razões de escassez de recursos, seja por constrangimentos legais, sem, no entanto, deixar de substituir o Estado no papel social que as Associações protagonizam na sociedade, nomeadamente, no caso, na vertente da formação desportiva dos jovens.