Rita Redshoes

Desde a revelação em 2007 com a canção “Dream On Girl” que Rita Redshoes tem coabitado o nosso imaginário levando à descoberta de canções ímpares através dos discos “Golden Era”(2008) e “Lights & Darks” (2010), exemplos da sua singularidade criativa. Em 2014 publicou um disco - “Life Is A Second Of Love” - o seu terceiro trabalho de originais, que a confirmou como uma das mais talentosas compositoras contemporâneas e uma intérprete de rara sensibilidade - “o disco mais pessoal e mais real dos que fiz, um disco em que me exponho de uma forma mais direta e aberta. Creio que nunca tinha tido a coragem de escrever assim e ao mesmo tempo encontrar as melodias certas para o que estou a dizer.”

Unanimemente colocado na lista dos melhores discos do ano, “Life Is A Second Of Love” tem contado até à data com espetáculos em Portugal e no estrangeiro, destacando-se os realizados no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa, e no Porto, na Casa da Música, em duas apresentações esgotadas.

O regresso às “suas” canções ocorre depois de nos últimos anos ter desenvolvido alguns projetos paralelos em que a pluridisciplinaridade artística imperou: a criação de bandas sonoras para cinema, das quais se destaca “Estrada de Palha”, agraciada com o “Prémio Sophia” atribuído pela Academia do Cinema Português; ou para teatro, para a peça “O Jogador” (Dostóievski) com encenação de Gonçalo Amorim; também no universo infantil, no espetáculo de teatro para bebés, “Frágil”; no espectáculo “3’30” – Percussive Sung Songs”, em colaboração com o percussionista Nuno Aroso, num desafio lançado a um impressionante conjunto de compositores da dita tradição clássica que desenvolvem há muito percursos notáveis na cena musical contemporânea mundial; e ainda com os concertos de “The Other Women – O mundo nas canções d’elas”, o espectáculo de homenagem às autoras, compositoras e intérpretes que pela sua criatividade a inspiraram desde que despertou para a música.

Em palco, as apresentações de “Life Is A Second Of Love" centram-se essencialmente no novo disco – em temas como “Broken Bond”, “White Lies” ou “Woman Snake” – sem deixar de evocar algum do repertório dos álbuns anteriores.

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