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Thomé José de Barros Queiroz
Thomé José de Barros Queiroz nasceu a 2 de Fevereiro de 1872, no lugar das Quintas, da freguesia de S. Salvador e era descendente pelo ramo materno de uma família de grandes tradições liberais.
Sua mãe, Matilde da Conceição Queiroz era irmã do famoso Desembargador Joaquim José de Queirós, chefe da revolução liberal de 1828 - o avô de Eça de Queirós.
Ainda menino, apenas com oito anos, foi para Lisboa. Com 22 anos, por não ter carta do exame de instrução primária requereu para prestar provas de admissão na Escola Elementar do Comércio.
Em 1902 é eleito presidente da Junta de Santa Justa. Em 1908 faz parte, como vereador da Câmara Municipal de Lisboa. A sua ação nesta Câmara foi tão valiosa que o Presidente propôs que se consignasse na ata um voto de louvor à Comissão da Fazenda pelo seu trabalho, declarando os Vereadores Carlos Alves e Mirando do Vale que este favor só pertencia ao seu colega Barros Queiroz.
Em 1910 foi implantada a República: José Relvas, ministro das finanças do Governo Provisório, convida Barros Queiroz para seu colaborador na gerência daquela pasta.
Em 14 de Maio de 1915, sendo nomeado Presidente do Ministério João Chagas (embora este não chegasse a tomar posse), foi convidado para Ministros das Finanças.
Em 23 de Maio de 1921 recebeu o convite para formar governo, que aceitou, sendo Presidente do Ministério e acumulando a Pasta das Finanças, onde permaneceu apenas 3 meses.
A 5 de Maio de 1926, 23 dias antes do pronunciamento de 28 de Maio, falecia em Lisboa o incontestável republicano, que em vida se chamou Thomé José de Barros Queiroz.