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Maria de Nazaré Jardim Soares da Costa
Maria de Nazaré Jardim Soares da Costa nasceu a 14 de Julho de 1964, em Santiago de Riba-Ul, Concelho de Oliveira de Azeméis.
Sendo a mais velha de sete irmãos, estudou até ao 7º ano de escolaridade, começando a trabalhar com apenas 14 anos numa empresa de calçado.
Aos 22 anos decidiu enveredar pela Vida Religiosa por sentir que a sua felicidade e realização pessoal passariam por esta opção de vida de entrega a Cristo, numa Congregação Religiosa.
Esta foi uma decisão difícil pelas especificidades próprias pois iria assumir uma forma de vida diferente da que estava habituada, mas a força do coração, da razão e da fé falaram mais alto. Acreditava que se era feliz tinha que lançar a semente da felicidade junto dos outros. Decisão tomada, a Irmã Nazaré venceu vários obstáculos: deixar a família, o emprego e os amigos.
Seguiram-se 8 anos de formação intensa em diferentes áreas como humana, académica, teológica e espiritual, acompanhada de trabalho pastoral para um discernimento bem esclarecido.
Logo após a Primeira Profissão Religiosa, passou pelo Lar Luísa Canavarro, no Porto, onde permaneceu dois anos e aí completou o 9º ano. Os dez anos seguintes foram ocupados na Casa de Formação Cristã da Rainha Santa, uma Instituição de apoio aos Jovens, onde a Irmã Nazaré concluiu, em 2001, a Licenciatura em Ciências Sociais, pelo Instituto Superior Bissaya Barreto, em Coimbra.
No dia em que terminou a Licenciatura, veio para Ílhavo. A Congregação das Irmãs do Bom Pastor, à qual pertence, tem uma longa história e experiência no trabalho com mulheres e crianças em dificuldades.
Concretamente no Lar do Divino Salvador, resposta social pertencente ao Património dos Pobres da Freguesia de Ílhavo, que tem como missão muito especifica o trabalho com mulheres e seus filhos em dificuldades sociais, realiza um grande investimento direccionado para o desenvolvimento e crescimento das mães e crianças, num acompanhamento muito directo e estreito, proporcionando um ambiente que lhes dê segurança, afecto e onde sejam asseguradas as necessidades básicas. O esforço de toda uma equipa multidisciplinar vai para que as crianças sintam a força, a presença, o afecto e o acompanhamento da Mãe.
É com base na força e coragem que o seu trabalho e o da Instituição persistem e, apesar de também sentir o fracasso, perfilha da filosofia de Saint Exupery, porque na sua óptica “o essencial é invisível aos olhos”.
O investimento personalizado, o fazer descobrir e desenvolver o sentido da maternidade, fazem deste um trabalho meritório quando se vê o brilho genuíno nos olhos das Crianças e Mães, continuando a acreditar que "uma pessoa vale mais do que o mundo inteiro".
Dezembro 2009